É um Laboratório que encontra confluência nas ilimitadas possibilidades que a disparidade viabiliza. A potencialidade que a interação e interdependência do outro possibilita. Sugere-se a deambulação pelos espaços-entre, espaços não moldados, intocados, do pensamento. A procura, não de uma harmonia, mas de uma aceitação entre partes.

Pretende-se explorar a riqueza de possibilidades especulativas que as zonas porosas, as fronteiras, proporcionam como espaços-entre, permeáveis e permeados, vadias e errantes, este é o princípio que definimos, o sentido de mobilidade, de diáspora, de emigração e de imigração como possibilidade dialética da alteridade a sagração do sentido real e metafórico da alteridade mistura – do bastardo, cafuzo, mulato, cabrito, mameluco, caboclo, caiçara, pardo, mestiço – na conceção do novo, global e sem limites para além daqueles que a ética define.

Terra-junta é uma dimensão não definida de espaço porque as demarcações constrangem as possibilidades de livre entendimento e criação terra-junta.