A aprendizagem é processo, a interação complexa e interativa entre todos os intervenientes é incontornável.

O caminho de descoberta que se realiza é aquele onde se vão tomando decisões mesmo que não se possuam todas as informações necessárias a essas tomadas de decisão.

É um modo de conhecimento individual onde cada transformação possível abre um número ilimitado de novas transformações, algumas fecundas e outras que acabam em becos sem saída.

O valor da aprendizagem reside não na finalidade, mas no processo que se empreende e que vai ser relevante para tudo, pois trata-se de um modo de maturação intelectual por via da vivência das experiências.

Os percursos que empreendemos baseiam-se em escolhas, mais ou menos conscientes, determinadas pelas nossas vivências. Tudo gira à volta das trajetórias individuais e do valor relativo que damos àquilo que experimentamos. Se uma coisa ganha determinada importância para uns, para outros poderá ser irrelevante. Não existem padrões.

Moldar a nossa própria formação como pretendemos exercê-la na prática enquanto pessoas – numa ligação sensitiva e disponível entre o projeto e a prática, entre o saber e o fazer – não é uma questão de algo aparente e evidente num sentido mais estereotipado, mas sim uma questão de estado de espírito, um modo de ser e não um modo de parecer.
A unidade de investigação instala-se no “Território da Serra da Estrela”, implementando um conjunto de práticas culturais transgeracionais que percorrem quatro aldeias do município da Guarda, em parceria com União de Freguesias de Trinta e Corujeira, Freguesia dos Meios e Freguesia de Famalicão da Serra.

Do conjunto de lugares propostos a valorizar nas aldeias e sua envolvente destacam-se:
– Espaços dedicados à Arte sonora
– Espaços de Aprendizagem Informal
– Unidade de floresta autóctone “Escola da Floresta”
– Revitalização de espaços afetos à indústria da lã