Centro de Arte e Natureza
Investigação e Cultura

O CAN – Centro de Arte e Natureza tem como pressuposto a análise e entendimento holístico das relações entre Arte e a Natureza. Espaços, formas, matérias e pessoas que se integram e interagem como sistema naquilo que lhes é intrínseco. Reflectir e experimentar acerca dos elementos do meio e suas relações, tangíveis e intangíveis.
Envolve, igualmente, uma dimensão territorial associada com a paisagem, procurando contribuir para uma melhor compreensão dos elementos naturais e processos envolvidos, de formas de intervenção, da sua interpretação e expressão artística.
A área de actuação do CAN envolve o espaço geográfico situado entre a Serra da Gardunha e a encosta oriental da Serra da Estrela.

Projecto de implementação de um Centro de Arte e Natureza integrado na ARS – Art and Science Research, com sede no Fundão, é constituído por três valências:
– Polo Universitário Transdisciplinar
– Rede de investigação
– Plataforma de promoção e aprendizagem da Arte e da Ciência para Cultura contemporânea

 

Objectivos

Compreender as múltiplas relações entre o indivíduo e a natureza, integrando diferentes áreas do conhecimento;

Valorizar as ligações da Cultura-Património com a criatividade, no seu entrosamento com as práticas contemporâneas;

Promover as diferentes responsabilidades culturais, sociais e humanas face às novas questões colocadas pela complexidade do mundo contemporâneo, especialmente a emergência ecológica.

Domínios de Ação

Investigação
Desenvolvimento e acolhimento de Projectos ID, Doutoramentos, Mestrados, Pós-graduações, Projectos transdisciplinares de pesquisa e Seminários de investigação.

Cultura e aprendizagem
Edições, apresentações públicas, exposições, performances, projecções cinematográficas, residências de investigação artística e científica, simpósios, seminários e conferências.

Âmbito Territorial

Serras da Gardunha e Estrela

O Centro, com sede no concelho do Fundão – Cabeço do Peão –, integra-se na Estrutura ARS, com Unidades de Investigação instaladas ao longo do eixo geográfico situado entre a Serra da Gardunha e a encosta oriental da Serra da Estrela, em particular nos concelhos adjacentes.

Pretende-se também promover a extensão do projecto à Raia Espanhola, em especial as comunidades autónomas de Castilla y León e Extremadura, nas cidades de Ciudad Rodrigo e Béjar, que integram a candidatura “Guarda 2027” a Capital Europeia da Cultura.

Desenvolvimento

Polo Universitário Transdisciplinar

O Polo Universitário Transdisciplinar convoca o conjunto das Universidades parceiras, promovendo a implementação de Pós-graduações, Mestrados, Doutoramentos, para desenvolvimento de projectos de investigação no território no âmbito dos objectivos que se propõem.

Inaugura com a Pós-graduação em Arte e Natureza, da FBAULFaculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes Alto Douro.

 

Rede de Investigação

A rede de Investigação visa incorporar Universidades, Centros de Investigação, Escolas Superiores, Associações congéneres e ONGs nacionais e internacionais.

Inicialmente, a Rede integra um conjunto de entidades parceiras que manifestaram interesse em aderir ao projecto:

 

CIEBA, Centro de Estudos e de Investigação em Belas-Artes  – FBAUL, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa;

– UTAD, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – CITAB, Centro de Investigação e Tecnologias Agro-ambientais e Biológicas;

– UBI, Universidade da Beira Interior – LabCom, Comunicação e Artes;

– FBAUL, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa / FCTUNL, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa – Unidade de Investigação VICARTE – Vidro e Cerâmica para as Artes;

DTK, Det Tverrfaglige Kunstinstitutt Kunstfagskolen i Bœrum (NOR);

– USAL, Universidad de Salamanca (ES);

– IPG, Instituto Politécnico da Guarda / Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior

 

Plataforma de promoção e aprendizagem da Arte e Ciência para a Cultura Contemporânea

Núcleos Transdisciplinares

Os Núcleos Transdisciplinares, constituídos pelo conjunto de estruturas complementares instaladas nos diferentes concelhos, visam permitir o desenvolvimento de projectos experimentais e aprendizagens, bem como a promoção e divulgação de diferentes actividades de forma uniforme em todo o território.

 

Cultura e Aprendizagem

O programa de Cultura e aprendizagem integra um conjunto de actividades, constituídas por edições, apresentações públicas, exposições, performances, projecções cinematográficas, residências de investigação artística e científica, simpósios, conferências e seminários.

Seminários

No âmbito dos objectivos do projecto, propor-se inicialmente quatro seminários de curta duração e um programa anual de seminários de média duração dedicado exclusivamente aos jovens.

– Seminários Arte e Natureza

– Artes Cinematográficas
– Artes Performativas
– Arte e Paisagem
– Ciências da Natureza
– Artes Sonoras
– Ambiente e Ética

– Alta Cultura – Educação integral a partir das Artes e Humanidades

Parceria Inicial e Implementação do Projecto

a) Em Março de 2022, estabelece-se formalmente uma parceria entre a ARS, o Município do Fundão, a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e a Universidade de Trás-os-Montes Alto Douro, em protocolo, para implementação inicial do projecto, em particular a criação do Polo Universitário e uma Pós-graduação.

b) A Estrutura ARS, oferece as condições necessárias para acolher estudantes, docentes, investigadores e profissionais nas diferentes Unidades de Investigação, em particular na Unidade Sede de Projecto no Cabeço do Peão.

c) Numa segunda fase, serão incluídos no protocolo inicial os restantes municípios parceiros da ARS, iniciando-se assim a implementação dos Núcleos Transdisciplinares no território.

d) Por último, consolida-se a Rede de Investigação, estabelecendo os respectivos protocolos de parcerias com as diferentes entidades nacionais e internacionais nas áreas da investigação artística e científica.

Direção Científica

Prof. João Castro Silva (FBAUL)
Prof. João Paulo F. Carvalho (UTAD)

 

Comissão Científica
A completar

arte e natureza
curso pós-graduado de especialização
2 semestres
60 ects

NÃO CONFERENTE DE GRAU ACADÉMICO

Esta pós-graduação está integrada no CAN que tem como objetivos, compreender as múltiplas relações entre o indivíduo e a natureza, integrando diferentes áreas do conhecimento; valorizar as ligações Cultura-Património com a criatividade, no seu entrosamento com as práticas contemporâneas e; promover as diferentes responsabilidades culturais, sociais e humanas face às novas questões colocadas pela complexidade do mundo contemporâneo, especialmente a emergência ecológica.

A pós-graduação tem como pressupostos transversais a análise e entendimento das relações entre os espaços e das formas que os compõem tomando como referência direta e objeto de estudo o espaço natural da Serra da Gardunha.

Quando falamos das conexões entre Arte e Natureza acreditamos que os processos artísticos devem conhecer os espaços e as formas naquilo que lhes é potencialmente intrínseco e não apenas como espaços e formas físicas. Para se entenderem os vínculos entre a Arte e a Natureza deve-se refletir, também, sobre os conceitos de lugar, de pertença, de identidade e de relação. Tudo isto são também espaços, formas e matérias que se integram e interagem como sistema.

O curso ensina-nos a errar e as várias dimensões de caminho – físico, ou mental mas também enquanto relação intersticial entre essas duas realidades -, de processo. O reconhecimento da procura e da descoberta, a potencialidade da perda e do encontro.

Pretende-se a exploração, apropriação e intervenção da, e na, paisagem. Tentar olhar a realidade sob outros pontos de vista e contá-la através de ações artísticas materiais ou imateriais.

Objetivos do curso

O Curso de Pós-Graduação em Arte e Natureza tem como pressupostos transversais a análise e compreensão das relações entre os espaços e as formas que os compõem. Terá como referência direta e objeto de estudo o espaço natural da Serra da Gardunha. Para compreender as ligações entre arte e natureza, reflete-se sobre os conceitos de lugar, pertença, identidade e relação. Todos são também espaços, formas e matérias que se integram e interagem como um sistema. Uma compreensão plena dos espaços e das formas num sentido unitário que também se caracteriza pela diversidade sazonal. Os alunos têm a oportunidade de vivenciar e compreender as peculiaridades e idiossincrasias dos espaços naturais de trabalho em quatro residências de pesquisa artística que se fundem com eles. Assim, teremos as residências de investigação artística de outono, inverno, primavera e verão. Experiências diretas de leituras fenomenológicas de espaços naturais e das formas que os integram, através de abordagens práticas e teóricas, artísticas, científicas e transdisciplinares. Pretende-se compreender a dimensão do significado da paisagem. Explorar, apropriar-se e intervir na e com a paisagem. É uma Pós-Graduação conjunta com a UTAD, Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro, e conta com a colaboração da ARS-ID e da Câmara Municipal do Fundão.

Coordenação Científica

Consulte aqui a equipa de coordenação deste curso.

Plano Curricular

O Curso Pós-Graduado de Especialização em Arte e Natureza tem uma duração de 2 semestres letivos, num total de 60 ECTS, distribuídos por unidades curriculares obrigatórias.
Todas as aulas são lecionadas em português.

Pode consultar aqui o plano de estudos.

 

Tempo de Formação

É um curso de 60 ECTS com a duração um ano letivo dividido em dois semestres. Um total 1680 horas de trabalho, sendo que 308 horas são de contacto direto com os docentes. Desenvolve-se em regime misto, com unidades curriculares ao longo do semestre e em quatro residências de investigação artística.

Ao invés da habitual cadência da carga horária semanal que existe ao longo de um semestre optou-se pelo regime de residência de investigação artística dado o carácter imersivo e intenso deste tipo de formação.

Assumindo a dimensão cíclica, grega, camponesa, de tempo, esta pós-graduação decorre ao longo das intermitências que os ritmos das Estações do ano definem e que alteram a paisagem.

Num tipo de calendário académico que não é o habitual, o curso integra quatro residências de investigação artística, quatro momentos que definem a diversidade dos espaços naturais onde os alunos vão trabalhar. Teremos assim as residências de investigação artística do Outono, do Inverno, da Primavera e do Verão.

Oferece-se aos alunos a possibilidade de experimentar e perceber as peculiaridades e idiossincrasias dos espaços naturais de trabalho em residências de investigação artística que com eles se fundem. Pretende-se uma maior abrangência e aprofundamento de conhecimentos, um entendimento total dos espaços e das formas que os integram, num sentido unitário de sistema que se caracteriza, também, pela diversidade sazonal.

Não está previsto um número limite de edições.

 

Programa de Formação

Propõe-se o caminhar como método de pesquisa – do grego, methodos, palavra composta de meta: através de, por meio; e de hodos: via, caminho – com o intuito de reativar a capacidade inata de transformação criativa do(s) espaço(s) que se habita(m).

O caminho que se empreende é aquele onde se vão tomando decisões mesmo que não se possuam todas as informações necessárias a essas tomadas de decisão. Método é a estrutura que orienta as escolhas que vão fazendo.

O método não se propõe fornecer soluções, antes oferecer perspetivas. Varia em função do conjunto de fundamentos e pressupostos filosóficos que fundamentam a investigação e é único e individual. O método é uma atitude perante as questões que surgem e o modo como se elucidam.

De carácter transdisciplinar, os conteúdos das unidades curriculares teórico-práticas focam-se na análise, entendimento e significado do meio a partir da representação do real, da consciência das correlações entre o corpo e o espaço, da especulação prática e teórica e dos limites do fazer.

Oferece-se aos alunos experiências diretas de leituras fenomenológicas de espaços naturais e das formas que os integram, por meio de abordagens práticas e teóricas, artísticas, científicas e transdisciplinares. Propõe-se uma reflexão sobre a intervenção e a presença do trabalho artístico no espaço natural, a temporalidade, a perenidade e o efémero.

O curso integra oito unidades curriculares sendo que três delas se dividem em níveis I e II.

As unidades curriculares funcionam em regime de aulas, por docentes, cursos-breves e seminários teórico-práticos de exposição de conteúdos por parte de especialistas convidados e dos próprios alunos, que darão conta das suas experiências de aprendizagem e do desenvolvimento dos seus trabalhos de investigação artística e científica.

São unidades curriculares que remetem sempre para o desenvolvimento de processos pessoais de pesquisa teórico-prática no sentido da procura e promoção de linguagens individuais. É um dado a priori que as respostas aos objetivos dos programas passem pela exploração e aprofundamento das questões próprias de cada aluno e que essa exploração comporte um lado investigativo e especulativo.

Unidades Curriculares

 

Errância como Experiência
Regente – Professor Auxiliar Agregado João Castro Silva (FBAUL)
Entendimento dos contextos enquanto experiência fenomenológica. Estabelecimento de relações com as formas e com o espaço. Apropriação dos espaços e das formas a partir do corpo, perceção e proprioceção. Natureza e Paisagem.

Cadernos de Campo I
Regente – Professora Auxiliar Sandra Tapadas (FBAUL)
Esta unidade curricular teórico-prática tem por objeto o estudo do natural mediante o desenho como meio de observação, inquirição e registo do natural in loco.
São enquadramentos temáticos a Espacialidade, a ideia de Natureza, e a História Natural.
Privilegia-se o registo analítico, descritivo e comunicacional, e a investigação plástica e conceptual das formas naturais e dos organismos vivos à luz das ciências naturais.

Ciências Naturais
Regente – Professor Auxiliar João Paulo Fidalgo (UTAD)
Objectivos. Unidade que visa estabelecer fornecer conhecimentos e conceitos para analisar e compreender temas relacionados com as ciências naturais e o ambiente. Procura-se evidenciar ciências naturais no estudo do meio abiótico e biótico como elementos para o desenvolvimento de processos artísticos associados. Conteúdo Programático. Âmbito, processos e propriedades das Ciências Naturais. Ciências biológicas e ciências da terra. Geologia, pedologia, hidrologia, climatologia, biologia, ecologia.

Lugares da Investigação Artística I
Regente – Professora Auxiliar Helena Elias (FBAUL)
A unidade curricular debruça-se sobre as hipóteses contemporâneas de definição e manifestação da Investigação Artística (IA). É a IA área de conhecimento transversal, uma metodologia, método ou estratégia de acção? O que distingue um artista de um artista-investigador? Esta UC debate a definição da IA, os campos epistemológicos, a sua cartografia e a sua compleição rizomática. Embora não haja um conceito firmado, há um campo de possibilidades exploratórias no seio das práticas de investigação artística. Nesta UC aborda-se o que pode ser a IA, modos de fazer, ambientes e suas práticas académicas/não académicas/hibridas. Webinares com convidados e visitas a vários espaços e eventos ligados aos conteúdos da UC.

Seminários I e II
Regente – Professor Auxiliar Agregado João Castro Silva (FBAUL)
Reflexão e avaliação formal prática acerca das experiências de entendimento dos espaço e das formas. Síntese especulativa de carácter prático-teórico. Pensar sobre os processos de investigação é pensar as próprias metodologias, prática é também a especulação teórica que se escreve e apresenta publicamente em seminários. Avaliação dos trabalhos em elaboração.

Intervenção e Integração
Regente – Professor Auxiliar Agregado João Castro Silva (FBAUL)
Formalização crítica ao nível do contexto espacial de acordo com as complexidades históricas, culturais e poéticas. Experimentação prática das potencialidades formais dos espaços e das formas que o compõem, apropriação. Composição na, e com a, paisagem.

Cadernos de Campo II
Regente – Professora Auxiliar Sandra Tapadas (FBAUL)
Esta unidade curricular teórico-prática tem por objeto o estudo do natural mediante a recolha e registo multissensorial e em mais do que um suporte (som, luz, matéria, imagem, palavra, etc), de modo a problematizar a relação Arte-Natureza à luz da Mimesis, da Representação e da Ação.
São enquadramentos temáticos a Temporalidade dos ciclos naturais, a “construção” da Paisagem e o debate estético e filosófico sobre o Ambiente.
Privilegia-se o registo interpretativo, poético e performativo, e a investigação plástica e conceptual do espaço natural e da sua transformação à luz da vivência e experimentação pessoais.

Lugares da Investigação Artística II
Regente – Professora Auxiliar Helena Elias (FBAUL)
A unidade curricular dará sentido à aplicação das temáticas abordadas em Lugares da Investigação Artística I. Acompanhará, a um nível de discurso crítico e reflexivo, as propostas de projecto dos discentes, modos de fazer, ambientes e suas práticas académicas/não académicas/híbridas. Através das possibilidades de combinação exploratórias radicadas nas práticas artísticas, os discentes formalizam ou situam o que pode ser a sua prática de Investigação Artística. Webinares com convidados.

Educação Ambiental
Regente – Professor Auxiliar João Paulo Fidalgo (UTAD)
Objectivo. Proporcionar conhecimentos fundamentais para analisar os aspectos ambientais, sua relação com a sociedade e a sustentabilidade. Desenvolver capacidades para a identificação de problemáticas relacionadas com a actividade humana sobre o meio ambiente, mobilizando conhecimentos adquiridos. Conteúdo programático. Educação ambiental, princípios, conceitos e fundamentos. Ambiente e sociedade. Ética ambiental. A educação ambiental como instrumento para a sustentabilidade.

Metodologias

O curso baseia-se em aulas teóricas, teórico-práticas, seminários, webinars e orientação tutorial, em regime predominantemente presencial.
Parte-se do espaço natural enquanto promotor de pensamento e questionam-se os estereótipos das perceções culturalmente treinadas, adquiridas e memorizadas.

O curso desenvolve-se no espaço rural e toma como princípio o caminhar, o deambular, o derivar. De carácter peripatético, integra a ação física no ambiente natural à escala 1:1. Propõem-se longas caminhadas, reais ou metafóricas, sem rumo, com a intenção de se poder perder conscientemente. Importa proceder rumo a uma meta e àquilo que se desvia dessa meta, predispor-se aos acidentes e à possibilidade de tropeçar e errar. Tentar ficar ao longo das margens e junto às fronteiras, tropeçar em territórios inexplorados de onde surgem novas questões.

Permitir-se perder tempo para ganhar espaço(s), produzir lugares através de ações, transformar espaços com intervenções materiais e imateriais, encontrar novos/outros caminhos.

Avaliação

Transversal a todo o semestre, a avaliação faz-se a partir da fundamentação teórica e empírica do objeto de trabalho proposto e da apresentação do desenvolvimento dos trabalhos em processo.
No final de cada residência os alunos serão avaliados através da exposição e apresentação pública das investigações realizadas.

Horário

Horário pós-laboral, a partir das 17h30.

Quem se pode candidatar

São admitidos como candidatos à inscrição no Curso Pós-Graduado:

. Os titulares de grau de licenciado ou equivalente legal nas áreas das Belas-Artes, Artes Plásticas, Artes Visuais, assim como em áreas idênticas ou afins;
. Os titulares de grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos organizado de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um Estado aderente a este Processo;
. Os titulares de um grau académico superior estrangeiro nas áreas acima indicadas, que seja reconhecido como satisfazendo os objetivos do grau de licenciado pelo Conselho Científico da Faculdade de Belas-Artes;
. Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para realização deste curso pelo Conselho Científico da Faculdade de Belas-Artes.

 

Candidatura de estudantes finalistas
São ainda admitidas candidaturas de estudantes que se encontrem em fase de conclusão de licenciatura, nas áreas acima indicadas, num estabelecimento de ensino superior português.
Em caso de admissão no Curso, a mesma fica condicionada à apresentação de documento comprovativo da obtenção do grau académico, obrigatoriamente até ao termo do prazo fixado para o efeito.
Informações mais detalhadas sobre as condições de candidatura e de admissão de estudantes em fase de conclusão de licenciatura devem ser consultadas na área relativa ao processo de candidatura a ingresso.

Como apresentar a candidatura

Consulte aqui a propina atualmente fixada para a frequência do curso.

O valor da propina para os estudantes em regime geral a tempo integral é fixado anualmente pelo Conselho Geral da Universidade de Lisboa, que pode, ao abrigo do Estatuto do Estudante Internacional, fixar valores diferenciados para os estudantes internacionais.

As propinas podem ser pagas em prestações, a definir pelo Conselho de Gestão da Faculdade de Belas-Artes.

Critérios de seleção e seriação

Na seleção dos candidatos será efetuada uma avaliação global do seu percurso, sujeita a uma classificação na escala numérica de 0 a 20 valores, em que serão considerados os seguintes critérios:

1. Classificação e adequação do grau académico de que o candidato é titular, ponderada a área de formação do ciclo de estudos face aos objetivos e condições específicas de ingresso do curso a que se candidata, sendo que no caso de graus académicos obtidos em estabelecimentos de ensino superior estrangeiros, a classificação será a resultante da conversão proporcional da classificação obtida para a escala de classificação portuguesa, quando o estabelecimento de ensino superior estrangeiro adote uma escala diferente desta;
2. Apreciação do currículo profissional, académico, científico e artístico.

Os candidatos serão seriados de acordo com a pontuação obtida na avaliação, resultante da média aritmética simples das classificações atribuídas a cada um dos critérios de seleção, sendo considerados excluídos do procedimento de seleção os candidatos que obtenham nota inferior a 9,5 valores. Os parâmetros de apreciação encontram-se descritos no Anexo I ao Regulamento de Estudos de Pós-Graduação da Faculdade de Belas-Artes.

Poderá ser efetuada uma entrevista de seleção aos candidatos, se o coordenador do curso entender necessário, passando nesse caso a mesma a integrar os critérios de avaliação acima indicados, sendo excluídos do procedimento de seleção os candidatos que não compareçam à entrevista.