O Campus Mineiro é uma dimensão de experimentação estética que se define como tema, matéria e espaço de investigação e exposição. Lugar onde se permite a pesquisa, a reflexão e o pensamento através da observação e da especulação prático-teórica das relações formais de um objeto, de objetos entre si e destes com o espaço onde se integram e interagem. Espaço onde autores e públicos se situam numa mesma realidade, experimentando e vivendo, através da Arte, da Ciência e da Cultura, modos de relação entre si e o contexto que os rodeia.

Procurar “conquistar uma proporção justa na qual a harmonia do universo habita e se manifesta.” (ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner, O Nu na Antiguidade Clássica, p. 29)

Centrado num conceito inovador – Arte e Ciências próximas da Natureza – é focado na integração das quatro comunidades que a Unidade de Investigação convoca: os Habitantes locais, os Artistas, os Cientistas e os Visitantes.

Sob três princípios fundamentais aos quais nos subordinámos – Proteger, Transmitir e Dinamizar -, desenvolvemos três tipologias de atividades transgeracionais ajustadas aos diferentes públicos – Descobrir, Participar e Criar.

Este projeto pretende desenvolver um “ecossistema” sustentável com as diferentes comunidades no centro do processo, onde o binómio inovação – integração é nuclear.

Neste quadro de exigências, construímos uma Unidade de Investigação acessível a todos, que funciona durante todo o ano, com atividades específicas para diferentes públicos, e que incrementa a permanência das comunidades por via dos seus ativos culturais.

Esta Unidade foi criada em 2022 para receber o Centro de Arte e Natureza, em resultado da parceria estratégica com o Município do Fundão, situando-se no Cabeço do Pião, onde até 1997 funcionou uma lavaria das Minas da Panasqueira.